Quarenta anos não são quarenta dias. Em cada década, a Redley reafirma seu compromisso com a cultura de rua. Entre os nomes que representam essa trajetória, Cauã Csik se destaca como um dos principais diretores do Brasil.

“Precisei rebobinar os anos na memória pra gente poder bater esse papo, são tantas histórias que eu não sei nem por onde começar”.
O skate foi seu primeiro meio de expressão, mas a necessidade de desacelerar o levou à fotografia e ao vídeo. As lesões o afastaram inicialmente das manobras, abrindo espaço pra novas experimentações.
O desejo de registrar os momentos ao lado dos amigos evoluiu sem pretensão de lucro. A pesquisa sobre luz, fotografia e composição de vídeo caminhou paralela ao seu crescimento pessoal. Assim, pavimentou o caminho para um olhar apurado e uma linguagem visual autêntica.
Dez anos de parceria e contando
A relação com a Redley aconteceu de forma natural. Vizinhança com parceiros da Redley e afinidade com a rua e o comportamento, conectaram Csik ao skate e à marca. Na época, as mídias sociais estavam em expansão e o skate carecia de registros visuais.
Fotografia e vídeo passaram a ser fundamentais na comunicação da cena. Cauã estava no epicentro dessa transformação. O próximo passo foi natural: dos registros de skate para a música e da música para o videoclipe.
“Se eu pudesse relembrar uma trip, com toda certeza seria a que eu fui junto com a Redley pro Uruguai”.
As viagens foram determinantes para o fortalecimento das parcerias. Construir um projeto audiovisual envolve tempo, convivência e sinergia.
Cauã Csik destacou também que acordar, ter a vivência do dia e dormir próximo da equipe cria laços que se refletem no resultado final. Em uma década de parceria, ele compreende a importância do processo e da experimentação.
“Sou muito aberto ao processo porque no início da carreira eu não tive muitas oportunidades”.
Ele acredita que, no universo criativo, há espaço para explorar diferentes funções e expandir horizontes sem pressa de definição.
A trajetória de Cauã Csik é marcada por experiências que moldaram sua identidade profissional. Mais do que um parceiro de audiovisual, ele se tornou parte da história da Redley.
Ao olhar pra essa colaboração de uma década, fica evidente que a Redley é um ponto de encontro de criadores e memórias, onde a narrativa segue autêntica e em constante reinvenção.